19 de dezembro de 2012

O CENTÉSIMO MACACO

Macaco Japonês da ilha de Koshima
Cerca de meio século atrás, um jovem macaco Japonês da ilha de Koshima desenvolveu o hábito de lavar suas batatas-doces. O hábito se desenvoveu por todo o restante da população de macacos. Nenhum deles está vivo atualmente, mas seus descendentes ainda lavam as batatas-doces.
“O Centésimo Macaco” é um livro onde o autor Ken Keyes Jr. pede que se divulgue a mensagem ao maior número possível de pessoas. Transcreverei aqui trechos do livro:
(…)
“Há uma história que eu gostaria de lhe contar. Sua mensagem pode conter a única esperança de um futuro para a nossa espécie!É a história do centésimo macaco:
O macaco japonês da vem sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães. Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos.
Entre 1952 e 1958, todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam esse avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia.
Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.
Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima
já tivessem aprendido a lavar as batatas- doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco também tivesse feito uso dessa prática.

ENTÃO ACONTECEU !


Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer.
O acréscimo da energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma,
uma barreira ideológica !
Mas veja só:
Os cientistas observaram uma coisa mais surpreendente:
O hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces! Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência,
Essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.
O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que,
quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga, de modo que essa percepção é captada por quase todos !
Precisamos da sua percepção para salvar o mundo.
Você pode ser o centésimo macaco…
Você pode fornecer o acréscimo de energia consciente para criar a percepção compartilhada da urgente necessidade de conquistarmos rapidamente um mundo livre das ameaças atuais. Se você estiver achando que não pode fazer nada a respeito das ameaças que pairam sobre a nossa cabeça, lembre-se da história do centésimo macaco.
O centésimo macaco pode ser você! Sua consciência e sua ação podem ser o acréscimo de energia necessário para representar a diferença entre a vida e a morte, para você , para sua família – para todos nós.
A AÇÃO DAS MASSAS É EFICAZ
Precisamos usar o poder da nossa consciência coletiva aprendendo a nos concentrar na paz – e na união dos homens.
Em primeiro lugar, sua mente está dividida contra ela mesma. Você passou a se reprimir, a se desprezar, a se criticar e, sob muitos aspectos, deixou de estimar a si mesmo. Alguma vez você já notou que os momentos em que se sente mais distanciado dos outros, no fundo, apenas não está gostando de si mesmo ?
Em segundo lugar, sua mente está separada do seu corpo. Os pensamentos obstruíram o livre fluxo dos seus sentimentos. A atividade mental impede, constantemente, que você sinta a vida do seu corpo. Você negligenciou o corpo, desviando a sua energia para atividades que envolvem orgulho, prestígio e o sempre sedutor “sucesso”, que não lhe trouxeram nem felicidade, nem paz de espírito.
Em terceiro lugar, assim como a sua mente se dividiu contra ela mesma e contra o corpo que a hospeda, também vem se alienando cada vez mais dos bilhões de primos que estão aqui e agora, dividindo com você este planeta. Você perdeu o vínculo com a Mãe Terra e com todas as suas criaturas – e esqueceu que nós dependemos uns dos outros.
Em inúmeras situações, automaticamente, sentimos que as pessoas são “elas” – e não “nós”. Esses hábitos mentais selvagens são perigosos para a nossa espécie.
Não precisamos rejeitar um ser humano porque não gostamos da sua programação.
Simplesmente podemos deixar claro que gostamos da pessoa – mas não gostamos de uma ação particular. E nossos pensamentos e atos podem mudar porque, em essência, eles não são nós. Tenho a experiência direta de que, em minha essência, sou algo diferente dos hábitos mentais eu compõem a minha personalidade e a atual novela da minha vida.
Portanto posso não gostar do comportamento de uma pessoa e ainda assim saber que se trata de um ser humano que, como eu, simplesmente tenta acertar na vida de acordo com a formação que recebeu na infância. Seus pensamentos e ações não passam de um conjunto de hábitos mentais em estado fluido que, à medida que você evolui, passa de um a outro estágio de crescimento na vida.
Podemos treinar a mente a desenvolver uma consciência “eu-e-você”, em que paciência e compreensão harmonizarão compassivamente o fluxo de nossas atividades de modo eu todos sintamos vontade de ajudar uns aos outros a resolver os problemas.
Podemos desenvolver a percepção de que eu estarei livre de certos problemas quando você também se livrar deles. Isto se aplica tanto aos relacionamentos entre indivíduos como entre países. Quando formo uma imagem sua posso esquecer que você não é o que pensa ou faz. Não o conheço por dentro – como conheço a mim mesmo.
Posso esquecer que, nos aspectos que realmente importam, você é igual a mim .
Você tem um coração humano sensível à dor, à ternura, à tristeza e à felicidade.
Sua essência e suas intenções são basicamente boas – exatamente como as minhas !
E o meu ego muitas vezes é por demais propenso a dar a mesma importância a todas as diferenças que minha mente percebe: estilo de vida, cor de pele, status social, grau de instrução, diferença de idéias e de opiniões, e assim por diante. Quando amplio continuamente esses sinais aparentes, crio a imagem de que você realmente é diferente de mim. Já é hora de começarmos a perceber que há muito mais semelhanças do que diferenças entre mim e você. Somos todos companheiros, seguindo juntos pela estrada da vida. Não vivemos isolados. Estamos todos interligados.
Qualquer tipo de desarmonia em qualquer lugar do planeta nos afeta – mesmo quando não a percebemos conscientemente.
Não estamos separados. O que dizemos e fazemos pode afetar o bem-estar de todos nós. Sabemos que conviver com doentes pode minar a nossa saúde. Começamos a aprender que conviver com pessoas perturbadas pode abalar nossa paz de espírito.
Conviver com pessoas infelizes pode prejudicar a nossa felicidade. Conviver com a violência e o ódio pode matar o nosso amor. Se a nossa espécie quiser sobreviver, terá que substituir as ilusões do separatismo pelas experiências emocionais de aceitação, cooperação e união.
Em vez de “você-versus-eu” é melhor “você e eu”, juntos neste planeta.
Por mais que nossas idéias e ideologias se choquem, precisamos lembrar que não há nada mais importante para a sobrevivência e para uma vida feliz do que os sentimentos de compreensão e a identidade dos objetivos humanos.
Podemos aprender a manter nossas disputas dentro dos limites. Podemos aprender a discordar sem expulsar os outros do nosso coração – e criar, de outra maneira, ódios inabaláveis. Podemos nos aprimorar na arte de mudar os mecanismos de desejo da nossa mente.
Seja lá o que for que queiramos ganhar, sempre custa um preço muitíssimo alto gerar o ódio e o separatismo, ainda que “justificados”. O amor humano – o amor de coração a coração – vale mais do que qualquer outra coisa. Se conseguirmos isso, teremos conseguido o bastante. Sem esse amor no nosso coração, de nada adianta todo o resto.
Do ponto de vista dos nossos complexos mecanismos de desejo, a vida sempre parecerá “imperfeita”. ÀS VEZES GANHAMOS, ÀS VEZES PERDEMOS. Lembre sempre eu os sentimentos de raiva, de ódio e de separatismo são os nossos únicos problemas. Não podemos mais nos dar ao luxo de criar separatismo e alienação, se quisermos extrair o máximo da nossa vida. Mas precisamos aprender a não expulsar os outros do nosso coração. Nós nos distanciamos um do outro com muita facilidade…
Nosso ego e nossa mente racional são peritos em nos fazer pensar e sentir que o problema de separação entre os homens está no mundo exterior – e não dentro de nós ! Com a prática, essa capacidade mental de flexibilidade interior vai nos tornar até mais eficientes e poderosos. É preciso ser forte para ser capaz de declarar com amor, mas com franqueza, o que se quer de uma pessoa que discorda de nós – e nos é hostil.
Você vai ampliar a sua capacidade de ajudar o mundo quando aprender a ser mais flexível. Isso significa ser capaz de harmonizar-se constantemente, de modo a criar uma experiência de vida como um todo com apreço, espírito de cooperação e amor para com as pessoas que o rodeiam – mesmo quando elas se opõem a você
Ainda não sabemos manejar eficientemente nossas mentes e nossas emoções para criar a sutil mistura mente-e-coração, que nos permite usar a arca do tesouro da nossa sabedoria interior. Essa sabedoria está hermeticamente fechada quando nosso ego e nossa mente rodam os videoteipes que geram incessantemente a ilusão do separatismo. Só ao abrir a mente e o coração encontraremos a sabedoria rica e intuitiva, que existe sempre, em todo ser humano – mesmo quando não é usada.
Hoje em dia, no nosso mundo, são tão grandes as energias conflitantes que talvez seja preciso o “milionésimo macaco” para proteger a energia da totalidade e da cooperação – da amizade, do amor, e da partilha da vida neste planeta.
SEJA QUAL FOR ESSE NÚMERO CRÍTICO, VOCÊ É NECESSÁRIO PARA SALVAR NOSSA CIVILIZAÇÃO.
Informe-se, tenha esperança e energia. Fique ligado nos pensamentos de paz e de amor. Sinta o seu poder de combater o desespero. Deixe que seu entusiasmo vá fundo e penetre na consciência coletiva! Reúna-se às pessoas, converse, compartilhe. Reconsidere as suas prioridades… Isso não significa necessariamente eu você deva abandonar seu emprego ou seu atual estilo de vida. Significa canalizar cada vez mais energia e conferir prioridade à expansão da sua consciência, à comunicação com os outros que ainda não despertaram, e retirar energia de todos os pensamentos e ações que gerem alienação, separatismo, destruição e morte entre os homens.
Não espere até que os outros comecem a abrir o coração. Em vez disso, comece a fazer agora o que é tão desesperadamente necessário para o desenvolvimento consciente da sua vida – e para a sobrevivência da nossa espécie. Sua dedicação para salvar a vida de todos e a do planeta Terra elevará a sua própria vida a um nível de satisfação e bem-estar que de outra forma, você nunca atingiria. Você se tornará cada vez mais feliz ao aprender a amar mais. E começará a descobrir o milagre do seu pleno potencial como ser humano.
Sua vida adquirirá significado e objetivo. Sua energia pesará na balança se for somada à de milhares de outros – fundindo-se, elevando lentamente a consciência coletiva a um grau de poder que representa a diferença fundamental!Essa força vital se irradiará muito além das pessoas envolvidas e tocará tudo o que vive sobre a Terra. Dentro de você a mudança já está acontecendo !
O Fenômeno do Centésimo Macaco nos dá idéia da nossa responsabilidade e da nossa força.
(…)

Fonte

2 comentários:

  1. Este estudo (teoria) aparece em inumeros livros. Virou uma bola de neve, claro que citam a fone. mas pena que seja uma enorme mentira. Basta perder um tempinho e pesquisar.

    O Mito do Centésimo Macaco
    Mauro Pennafort
    Existe uma idéia muito difundida por aí de que se um certo número de pessoas adquire um conhecimento ou hábito, então toda a humanidade vai adquirir também. Sei que parece absurdo, mas do jeito que a lenda conta fica bem razoável.
    A Lenda
    A lenda afirma que se um número suficiente de pessoas pensar qualquer coisa, então um "campo mental" formado pelos pensamentos de todas essas pessoas será tão grande que contagiará todas as outras pessoas. Algo como se fosse uma osmose mental. Por esse raciocínio, se muitas pessoas souberem física, então toda a humanidade será composta de físicos. Uma boa solução para esse terrível analfabetismo científico.
    Começou nos anos 50 com uma experiência com macacos feita em uma ilha do norte do Japão. Lyall Watson em seu livro Lifetide conta que um macaco ensinou outro a lavar batatas, e este outro ensinou outro que ensinou outro e cada vez mais macacos estavam lavando suas batatas antes de comer. Quando o número de macacos atingiu 100, os macacos das outras ilhas e todos os macacos do mundo (sic), automaticamente, aprenderam a lavar batatas.
    Depois de Watson, Ken Keyes escreveu um livro chamado O Centésimo Macaco em que conta essa história e a usa como justificativa para um novo estilo de vida. Ele afirma que se nós começarmos a pensar positivamente, nos preocuparmos com o futuro da humanidade, formos bons, vamos criando, aos poucos, um número cada vez maior de pessoas com bons pensamentos e boas intenções. Baseado na tese do centésimo macaco, ele afirma que, eventualmente, seremos em número suficiente para que toda a humanidade seja boa e nunca mais ninguém seja malvado. Ahh...

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  2. A Verdade
    A experiência não é lenda e realmente aconteceu, como relata o Japan Monkey Center em sua publicação Primates, nos volumes 2,5 e 6. Mas tanto Watson quanto Keyes contam a história de uma maneira muito deturpada.
    No Japão, biólogos têm estudado as colônias de macacos por muitos anos. Para fazer os macacos aparecerem, eles deixam batatas doces na praia para que os macacos comam. Os macacos saem do meio das árvores para pegar as batatas doces e podem ser observados. Um dia uma macaca de 18 meses de idade chamada Imo lavou sua batata doce na água do mar antes de comer. Um pouco salgadinha e sem areia da praia, a batata deve ter parecido melhor. Imo mostrou sua descoberta à sua família e seus amigos e eles ensinaram às suas famílias e assim sucessivamente.
    Até 1958, a descrição de Keyes segue a pesquisa de perto, apesar de nem todos os macacos jovens do grupo terem aprendido a lavar as batatas. Em março de 1958, 15 dos 19 macacos jovens (entre 2 e 7 anos) e 2 dos 11 adultos lavavam as batatas. Até esta época, o novo comportamento se propagou individualmente, de macaco para macaco dentro das famílias e amizades. A maioria dos macacos jovens começou a lavar as batatas quando tinham um ano e meio. Machos mais velhos do que 4 anos, que tiveram pouco contato com os macacos jovens, não adquiriram o hábito.
    Evidências contra o mito
    Em 1959 lavar as batatas não era mais um hábito novo para o grupo. Os macacos que haviam adquirido o comportamento quando jovens haviam crescido e tendo seus próprios bebês. Essa nova geração aprendeu a lavar batatas pelos padrões normais de aprendizagem em que as crianças imitam seus pais. Em janeiro de 1962, quase todos os macacos da ilha Koshima, exceto os adultos nascidos antes de 1950, foram observados lavando suas batatas doces. Se um macaco particularmente não tivesse aprendido a lavar batatas até ser adulto, ele nunca aprenderia, não importando o quanto o hábito estivesse difundido pelo grupo.
    No relatório original, não há nenhuma menção de que o grupo tenha ultrapassado um número crítico que tenha feito a idéia se espalhar por todas as ilhas. Também não é mencionado que macacos de outras colônias ou outras ilhas tenham adquirido o hábito. Essa parte Watson e Keyes inventaram. A única coisa é que, ocasionalmente, alguns macacos individualmente em outras colônias experimentavam, como Imo havia feito, e gostavam disso, mas o hábito nunca se espalhou automaticamente por todos os macacos de todas as colônias e ilhas.
    Nunca foi relatada uma revolução súbita nos hábitos dos macacos. A colônia possuía 20 macacos em 1952 e cresceu para 59 em 1962, então, numericamente, nunca houve um centésimo macaco. O artigo de Masoa Kawai em 1965 é meticuloso nos detalhes. Ele indica que, em 1958, o ano que Watson afirmou que os padrões de comportamento atingiram a massa crítica, somente dois macacos na ilha Koshima haviam adquirido o hábito de lavar a comida. Dois primatólogos japoneses relataram que, fora da ilha Koshima, esse comportamento havia sido observado antes em pelo menos cinco diferentes colônias. Nesses casos o hábito foi adquirido por apenas alguns macacos e nunca se espalhou pelos membros das colônias. Nada liga esses acontecimentos à idéia de Imo.
    A justificativa de Watson para suas falácias é de que o "Centésimo macaco foi uma metáfora que criei, baseado em evidências ralas e minha fé pessoal." Mesmo com a confissão de seu criador de que a história foi inventada, muitos preferem acreditar no eufemismo de que podemos mudar o mundo sentados em nossa casa pensando coisas boas, ao invés de "botar a mão na massa" e agirmos pela melhoria da realidade.

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