5 de abril de 2012

SOMOS TODOS COVARDES

Estou com uma sensação de revolta. O descaso, o desrespeito e a desvalorização da vida está tão latente nesses nossos dias de hoje, que às vezes me questiono se tenho assumido o meu papel diante do projeto de Deus. Um projeto de vida, um projeto de fraternidade.
Esta matéria que vou escrever esta semana é um convite para refletirmos diante dos fatos que estão acontecendo em nosso redor e, principalmente nos convida a refletir sobre as atitudes que temos tomado diante dessas situações.
Parece que estamos imunizados das malezas da vida, e covardemente, fingimos que o que esta acontecendo diante de nossos olhos não tem corelação com nossa própria vida.
Tudo parece distante demais de nossa realidade, e assim fica mais cômodo “fazer-de-conta” de que não é conosco.
É a violência descabida e desmedida... São as chacinas... São os ataques suicidas... É o filho que mata o pai... É o pai que mata o filho... É o menor bebendo até cair... É o motorista que bebe e dirige... É a escola que passa sem o aluno saber nada... É a droga solta pelas ruas de nossa cidade... É a corrupção sendo manchete de jornais... É o descaso com o dinheiro público... É a guerra... É a fome... É a tortura... É a morte!
Tudo isso reflete a desvalorização da vida. Uma vida passa a valer menos que nada. E nós simplesmente silenciamos. Será que somos todos covardes?
Mas para que se preocupar? Tudo está tão longe de nós! E, além de tudo, temos sempre a certeza(!) de que conosco isso nunca vai acontecer. Será???
Quantos filhos nossos serão preciso morrer para que se tome alguma providência? Será que nossas autoridades tomarão providências apenas quando isso acontecer com um de seus filhos?
Até quando precisaremos ser reféns de nossos próprios medos? Até quando os bandidos andarão impunes e nós ficaremos presos em nossas casas, como medo de sair e ser assaltados ou até mesmo mortos? Até quando seremos manipulados? Até quando seremos tratados como números e não como gente?
Onde estão os formadores de opinião? Onde estão os nossos líderes sociais? Onde estão os que se dizem defensores dos direitos humanos? A verdade é que estamos fugindo, todos, sem exceção, de nossas responsabilidades sociais. Precisamos nos preocupar menos com o Big Brother Brasil e nos preocupar mais com nossa sociedade.
Se não podemos resolver os problemas do país, vamos resolver, pelo menos, os nossos problemas municipais. Vamos nos unir, vamos participar.
Vamos parar de se calar diante de tanta safadeza, tantos escandalos que terminam em “pizza”, diante de tanto descaso com nossa saúde, com nossa educação, com nossa vida.
Participe de sua Associação de Bairro, paticipe das atividades da escola de seu filho, vá assistir os debates de nossos vereadores para saber se realmente estão legislando pelo bem de nossa cidade, ou simplesemente legislando em causa própria. Reclame, questione, faça abaixo-assinado, busque seus direitos. Só assim será possível fazer com que as coisas realmente aconteçam.
O que não pode mais é ficarmos acovardados, escondendo-se em nossos medos, deixando um legado de dor e sofrimento para nossos filhos.
O que não adianta é ficar reclamando, reclamando, e não tomar atitude alguma.
Ou será que somos todos covardes?

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O que for a tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Brihadaranyaka Upanishad

Transforme-se em ti mesmo e descubra quem você é.

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Desperte para a regeneração da alma e do próprio corpo físico, começando por se desintoxicar daquilo que desequilibra a tua saúde física. Depure e purifique teus pensamentos, olhando mais para o Sol da verdade, do que para as nuvens da ignorância. Quem se faz luz não teme a escuridão, nem nevoeiros passageiros. Sabe que tudo que não for essencialmente divino, passa e se transmuta. Sendo assim, transmute-se!